Uma história interessante tem sido contada ao longo dos séculos sobre a reforma da Catedral Anglicana de São Paulo, em Londres. Sir Christopher Wren era o responsável pela grande reforma que a tornaria na catedral famosa que é até os dias de hoje. Segundo historiadores, um dia ele foi até a obra disfarçado como uma pessoa comum para conversar com aqueles que trabalhavam.
Ele caminhava perguntando aos homens o que eles estavam fazendo. Um deles respondeu: “Estou cortando uma peça de mármore”. Outro disse: “Estou trabalhando para ganhar uns trocados”. Mas um outro homem tinha uma percepção muito diferente acerca do que ele estava fazendo e por isso respondeu: “Eu estou ajudando a construir uma grande catedral para a glória de Deus!” Que contraste na atitude, motivação e percepção daqueles operários. Ter a motivação certa para fazer o que fazemos é muito importante.
Se alguém perguntasse o que você está fazendo como pai do seu filho ou da sua filha, qual seria a sua resposta? Você diria: “Estou pagando as contas para eles terem um teto sobre a cabeça, roupa no corpo e comida na mesa!”. Quem sabe sua resposta seria: “Estou aturando suas malcriações até que cresçam e saiam de casa!” Alguns pais sinceramente teriam de dizer: “Eu estou me realizando nos meus filhos, incentivando-os a fazer tudo o que eu não fiz na minha juventude.”
Ao contrário, felizmente, muitos pais que eu conheço diriam: “Eu estou preparando meus filhos para a vida! Quero que desenvolvam todo o potencial que Deus lhes deu individualmente, ensinando-os a amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmos”. Que contraste entre esses pais. Alguns gastam toda a sua energia para prover as necessidades materiais e ignoram que seus filhos têm necessidades emocionais e espirituais. Outros estão interessados apenas em que os filhos se sintam felizes na juventude, como se a vida fosse um grande parque de diversões.
Quando o sábio escritor do livro de Provérbios diz: “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles” está nos falando de sermos pais que têm a convicção de que a paternidade é uma tarefa muito maior e muito mais digna do que prover as necessidades materiais, do que fazer nossos filhos felizes. A paternidade verdadeira é uma grande missão. Como aquele operário via “... uma grande catedral para a glória de Deus” na agitação de um canteiro de obras, eu e você somos desafiados e ver com os olhos da fé GRANDES HOMENS E MULHERES SURGIREM porque nós os preparamos para a vida, ensinando-os amar a Deus e ao próximo. Você aceita o desafio?