Jesus ordenou que Seus discípulos ficassem em Jerusalém “até que fossem revestidos de poder” (Lucas 24.29) e que depois disso, saíssem como testemunhas dEle por toda a Judeia, Samaria e até os confins da Terra (Atos 1.8). Na comissão principal que Jesus deixou, o grande foco é sermos discípulos que multiplicam discípulos em todos os lugares (Mateus 28. 19, 20). Os primeiros cristãos entenderam bem isto e fizeram discípulos que fizeram discípulos e, por isto, o Evangelho chegou até nós nos dias de hoje.
Para cumprir o chamado de Jesus, nosso coração precisa ter este foco acima de todas as coisas. Nós desenvolvemos uma vida discipular quando entendemos que a essência da vida é termos relacionamento significativo com Deus e com o próximo. Por isso, quando somos transformados pelo poder do Evangelho, passamos a viver relacionamentos intencionais e o amor de Deus transborda em nossas relações.
Por isso nós trabalhamos, estudamos e realizamos as atividades do dia a dia, sensíveis às necessidades e interesses das pessoas ao nosso redor, com a certeza de que Jesus tem poder para transformar vidas e curar feridas.
Um dos grandes desafios que temos também é desvincular a nossa experiência com Deus das muitas atividades religiosas para vivermos uma vida abundante. É preciso passar por cima da nossa religiosidade para fazer discípulos e seguir o Mestre. Talvez você vá optar por reduzir o número de atividades em sua agenda para investir na vida de alguém. Ou talvez não ficar em casa no feriado porque tem um discípulo que precisa de você.
Negar-se, perder a vida por amor a Cristo é o caminho para termos poder espiritual, para fazer discípulos que fazem discípulos.
Você tem separado tempo para investir na vida de pessoas? Você está fazendo discípulos, que fazem discípulos, que fazem discípulos?